A tecnologia transformou a forma como vivemos, aprendemos e nos relacionamos. Segundo o empresário especialista em educação Sergio Bento de Araujo, essa revolução digital traz desafios e responsabilidades que ultrapassam o uso de ferramentas tecnológicas. Formar cidadãos conectados e conscientes significa ensinar não apenas a navegar na internet, mas a compreender, questionar e construir conhecimento com ética e responsabilidade.
Venha entender a importância da educação digital dentro e fora da escola para os alunos em formação.
A era da informação e o novo papel da escola
Sergio Bento de Araujo informa que o ambiente digital mudou radicalmente a relação dos jovens com o aprendizado. Hoje, o conhecimento está a poucos cliques de distância, mas o excesso de informação pode confundir e desorientar. Nesse cenário, o papel da escola é ajudar o aluno a distinguir o que é relevante, a filtrar dados e a desenvolver uma visão crítica sobre o que consome online.
A educação digital não é apenas ensinar a usar dispositivos, e sim promover alfabetização midiática e informacional. Isso significa capacitar os estudantes para interpretar conteúdos, identificar fake news, compreender algoritmos e reconhecer o impacto de suas ações no ambiente virtual, já que um dos maiores problemas hoje no uso da internet não é apenas a quantidade de tempo gasta, mas a qualidade do que está sendo recebido e como aquilo influência e reverbera na vida daquela pessoa.
Conectividade com propósito
O acesso à internet ampliou as oportunidades de aprendizagem, mas também trouxe novos desafios sociais e emocionais. Conforme destaca o empresário Sergio Bento de Araujo, a conectividade precisa ter propósito. A tecnologia deve ser uma ponte para o conhecimento, a colaboração e a criatividade e não uma fonte de distração ou isolamento.
Projetos educacionais que integram o uso ético das redes sociais, a produção de conteúdo autoral e o desenvolvimento de competências digitais ajudam o aluno a se expressar com responsabilidade e empatia. O objetivo é formar usuários conscientes, capazes de usar a tecnologia para aprender, compartilhar e transformar positivamente o ambiente em que vivem.
Pensamento crítico e autonomia intelectual
A educação digital vai além das habilidades técnicas: envolve o desenvolvimento do pensamento crítico, os estudantes precisam aprender a questionar informações, refletir sobre fontes e compreender como as tecnologias moldam suas percepções de mundo, como frisa Sergio Bento de Araujo.

Esse processo desperta a autonomia intelectual, uma das competências mais importantes do século XXI. Quando o aluno entende como o ambiente digital influencia opiniões, comportamentos e decisões, ele se torna mais consciente de seu papel como cidadão conectado e ativo.
Cidadania digital e ética na rede
Ser cidadão digital é entender que o ambiente virtual também é um espaço de convivência social. Como ressalta Sergio Bento de Araujo, a formação ética deve caminhar lado a lado com a alfabetização tecnológica. Isso inclui temas como respeito, empatia, privacidade e segurança de dados.
A escola tem papel fundamental nesse processo, promovendo debates sobre comportamento online, uso responsável das redes e os limites entre liberdade de expressão e responsabilidade coletiva. Assim, o aluno aprende que cada ação digital tem consequências reais e que o respeito deve ser o fio condutor de todas as interações.
Educação para um futuro consciente
A tecnologia continuará evoluindo, mas a essência da educação permanecerá: formar seres humanos conscientes e solidários, preparar cidadãos digitais é preparar pessoas capazes de pensar, decidir e agir com sabedoria em um mundo cada vez mais conectado.
Ensinar sobre tecnologia é, acima de tudo, ensinar sobre humanidade, sobre como usar o conhecimento para criar pontes, e não muros. Quando a educação digital se alia ao pensamento crítico, nasce uma geração mais preparada para transformar informação em sabedoria e conexão em propósito.
Autor: Eslovenia Popova