De acordo com o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, a busca por soluções sustentáveis nas cidades tem feito os painéis solares se tornarem cada vez mais comuns nos topos dos prédios. Desse modo, muitos síndicos, moradores e investidores têm se perguntado se a energia solar é realmente um bom negócio em ambientes urbanos. Com isso em mente, a seguir, analisaremos se os painéis solares em prédios são, de fato, um bom investimento ou apenas uma moda passageira influenciada por tendências sustentáveis.
Quais são os custos e os retornos financeiros da energia solar em prédios?
Instalar um sistema de energia solar em um prédio pode parecer um gasto alto no início, mas, com o passar do tempo, o retorno costuma ser positivo. Uma vez que o investimento inicial inclui painéis, inversores, estrutura de fixação, mão de obra e eventuais adaptações na rede elétrica do prédio, como destaca Fernando Trabach Filho. Todavia, em muitos casos, a economia mensal na conta de energia pode superar 60%, o que torna o investimento bastante atraente.
Além disso, há incentivos fiscais, linhas de crédito específicas e programas de financiamento que tornam a energia solar mais acessível. Assim sendo, o tempo médio de retorno gira em torno de 5 a 7 anos, e os sistemas costumam durar mais de 25 anos. Inclusive, além de economizar, o prédio ainda valoriza no mercado imobiliário.
A energia solar realmente ajuda o meio ambiente nas cidades?
Sim, a energia solar tem um papel importante na redução de impactos ambientais, especialmente nos centros urbanos. Segundo o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, ao gerar energia limpa, os painéis solares ajudam a diminuir a dependência de fontes poluentes, como termoelétricas e hidrelétricas com grande impacto ambiental. Sem contar que a emissão de gases do efeito estufa é praticamente nula, o que colabora diretamente com o combate às mudanças climáticas e a melhoria da qualidade do ar.

Além disso, os prédios com energia solar ajudam a descentralizar a produção de energia, o que reduz perdas na transmissão e desafoga o sistema elétrico das cidades, conforme frisa Fernando Trabach Filho. Ou seja, em locais onde a demanda por eletricidade cresce a cada ano, esse tipo de tecnologia se torna ainda mais relevante. Aliás, mesmo em dias nublados, os sistemas continuam gerando energia, o que demonstra a sua eficiência mesmo fora de condições ideais.
As principais vantagens e desvantagens dos painéis solares em prédios
Por fim, antes de investir, é importante conhecer os pontos positivos e negativos dessa tecnologia. A seguir, separamos os principais:
Vantagens:
- Redução significativa na conta de energia elétrica;
- Valorização do imóvel e maior atratividade para novos moradores ou locatários;
- Baixa manutenção e vida útil longa (mais de 25 anos);
- Contribuição direta com a sustentabilidade urbana e redução de emissões;
- Possibilidade de vender o excedente de energia gerada para a rede pública.
Desvantagens:
- Custo inicial elevado, mesmo com incentivos financeiros;
- Necessidade de espaço adequado no telhado e boa incidência solar;
- Baixa capacidade de armazenamento;
- Eventuais restrições em prédios tombados ou com regulamentações específicas.
Portanto, embora as desvantagens existam, a maioria dos obstáculos pode ser superada com um bom planejamento e escolha de fornecedores confiáveis. Logo, o balanço geral costuma ser bastante positivo quando o objetivo é economizar e contribuir com o meio ambiente.
Painéis solares: uma escolha econômica e sustentável
Em conclusão, a instalação de painéis solares em prédios é muito mais que uma moda. Trata-se de um investimento com retorno econômico real e impacto ambiental positivo. Dessa forma, embora o custo inicial possa assustar, os benefícios de longo prazo, tanto financeiros quanto sustentáveis, fazem valer a pena. Então, para quem busca economia, valorização do imóvel e consciência ecológica, a energia solar é, sem dúvida, um passo importante em direção a um futuro mais sustentável.
Autor: Eslovenia Popova